por yarles silva, leonardo lira e natalicio
Num grito de raiva, Gran Duque atirou- lhes uma
bola de fogo que lançou Sagath vários metros depois nas escadas, o guerreiro
magistralmente embolou em direção a Gran, e desferiu-lhe um golpe de machado,
mas seu rosto em seguida se empalideceu: o machado nem mesmo arranhou a espessa
camada de armaduras místicas de Gran.
O Duque
soltou uma gargalhada maquiavélica que ecoou pelas pilhas de cadáveres, e
cravou em Kirito suas duas laminas, o guerreiro parou por um momento, os
sentidos perdidos no furor da batalha voltaram. Dor, frio, quase que desespero.
Num
ultimo esforço, Sagath se levantou ficando cara a cara com o nobre Duque, este
retirou suas laminas da carne de seu inimigo deixando o guerreiro cair no chão.
Sagath viu sua ultima chance antes de tombar, um olhar para o guerreiro, quase
que chegou a pedir aos deuses para que Saath entendesse aquele olhar. Mas não
pediu. Deuses não existem, pensou.
A
terrível bola de fogo emergiu das mãos do Gran Duque e se encaminhou ate Saath,
se o guerreiro não tivesse entendido seria o fim. Mas ele entendeu.
Aproveitando que o Duque estava completamente
absorvido com Sagath, Kirito, que entendera o que o mago queria dizer, tomou de
seu machado e desferiu um golpe certeiro bem no meio do peito de Gran. Sim, ali
estavam as chaves, ironicamente o lugar menos protegido de suas armaduras, as
armaduras se romperam naquele ponto e as chaves se soltaram, desfazendo o
restante de suas armaduras, e a bola de fogo a meio caminho de Sagath. Perplexo
antes que pudesse fazer algo, o mago avançou das chamas que se dissipavam com
sua espada e varou-lhe o seio esquerdo, a ultima coisa que Gran viu foi o
machado do guerreiro descendo sobre o seu pescoço.
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