A cabeça
inerte do Duque rolou pelo chão, a chuva que a muito caia
começou a se dissipar lentamente com o nascer do sol, agora notavam que a
batalha havia prosseguido pela noite inteira.
O sol
nascia imponente, seus raios de sol tocando os corpos mutilados pelo chão.
Ofegante o guerreiro, com seu corpo todo dolorido, já de joelhos, tombou no
chão juntamente com o corpo de Gran Duque, Sagath mancando se aproximou para
tentar ajuda-lo mas assim como ele seu corpo estava muito debilitado, nada
podia fazer por ele, agora ambos podiam notar as dúzias de ferimentos pelos
seus corpos, há muito já deviam estar mortos, agora após tal feito, poderiam
morrer ao sol.
Entretanto ambos voltaram seus olhos para um
canto ali em frente a eles, que se formava, uma forma negra, um misto de fumaça
negra e amontoado de panos que se moldava pouco a pouco.
A
criatura humanoide encapuzada os encarava, com um olhar de alguém superior, sem
se surpreender com a chacina ao seu redor, este com uma voz um tanto rouca
falou com sua voz ecoando por todo o templo: “vocês me serviram muito bem,
aventureiros, toda essa morte e desolação, merece um troféu, pouparei suas
vidas do fogo do inferno”.
A figura
posta ali, não era alguém comum, era aluem que transitava entre os dois mundos,
era a propia morte.
Os aventureiros sentiram- se revigorados, o
folego da vida que estava próximo a deixa-los retornara de supetão. Mas Sagath
levantara- se decidido implorando “não! Deixe- me ir ao inferno!”, o guerreiro
o olhou com um olhar incrédulo, a morte assentiu com a cabeça. Sagath, encarou
o guerreiro “eu irei busca-la de volta. Você vem?”
Por um
instante Kirito pensou em ir, mas sua vida era mais preciosa do que isso.
Enquanto Sagath era levado de corpo e alma ao inferno sendo consumido em meio a
uma fumaça negra, Kirito encarou a morte. Ele ficaria, mas ela ainda tinha uma
proposta para lhe fazer.
Continua...
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