Por Yarles Silva e Danilo Borges
Nas areias do deserto, debaixo do sol e seu calor
escaldante, a cidade de Sivia, famosa por seu mercado, daonde pode-se achar
mercadorias vindas de toda a parte do mundo. Ao leste as cidades élficas se
erguem como se fossem oásis no meio da vastidão de areia a perder de vista.
A oeste os anões erguem suas preciosas construçãos repletas
de colunas e produzem o tão cobiçado vidro mitral. Ao sul, as tribos nômades de
orcs devastam povoados e espreitam novos territórios montados em seus
escorpiões gigantes.
Mas, embora tudo pareça calmo e rotineiro, tudo esta para
mudar pois um expedicionista humano chamado Selray, acaba de encontrar na
escavação de um templo antigo um rolo de papiro cravejado de joias, ele se
senta, ofegante, suado e cansado mas ansioso para analizar sua descoberta, ao
desenrolar ele percebe que a escrita é no idioma antigo utilizado pelos
extintos alto elfos do deserto, estes grandes sacerdotes que serviam aos deuses
confinados em construções piramidais, Selray estreita os olhos para conseguir
ler:
“há muito este dia foi
adiado, estou velho e fraco, não posso mais guardar o templo ou cumprir minha
obrigação de servo, já que os outros sucumbiram ao mal e foram destrinchados
vivos por suas propias crias. A força já começa a me faltar, os deuses estão
mortos, tudo foi em vão. Se eu pudesse imaginar que tão grande mal iria se
suceder, se eu pudesse ter feito algo para salvar aqueles a quem eu tanto
servi. Mas o mal ainda vive, e espalhara sua sombra por todas as terras desse
mundo, nada poderá dete-lo, o assassino de deuses, mas eu posso retarda-lo,
selarei aqui o mal, o mal que nenhum ser pode enfrentar, e cair com ele no
esquecimento.”
Selray, ainda estava boquiaberto, os deuses mortos? Se
aquele pergaminho estava certo os deuses morreram a séculos. Selray se levantou
e olhou para Sivia ao longe, se aquilo estava certo e ele conseguisse mais provas
de sua descoberta ele seria rico! Quanto o pagariam por esse pergaminho e pelas
provas do que aconteceu aos altoelfos do deserto? Ele sorriu estupefato, ele
voltaria ali, arrumaria um grupo de aventureiros e os faria descer ate as
pirâmides soterradas pela areia e ficaria rico!
Selray pôs se a caminhar ate seu camelo, ele não sabia o mal
que estava preso naquelas ruinas.
Yarles Silva
Eae pessoal, como vocês já sabem, a uns meses atrás eu
postei aqui uma classe chamada de elfo louva a deus, e seguidamente Danilo borges
postou o anão escaravelho. Juntamos um mais um e olha só, nasceu a iniciativa
Drylands, um cenário para 3d&t ambientado no deserto que já conta com três
raças, o elfo louva a deus, o anão escaravelho e o orc do deserto, é claro sem
falar nos humanos. Mas o que ela precisava mesmo é de um vilão, e é o que eu
pretendo dar a ela. Imagine se os deuses morressem? E quem teria poder para
mata-los? Bem, se vocês quiserem que eu continue esta historia, por favor
digam, e se quiserem participar da historia que não tem fins lucrativos alias,
envie seu nome, crie um personagem, quem
sabe Drylands além de cenário não vira o conto oficial do ceifador rpgista, bem
pessoal espero que tenham gostado, fiquem com deus e Fika a Dika!
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