Eae, eae!! Salve, Salve pessoal!! Yarles Silva aqui de volta para vocês e...
D&D 5e veio para ficar.
Pelo menos a Wizard the coast não parece ter em mente de surgir com um D&D 6° edição nem tão cedo, com a grande variedade de livros de cenários e aventuras novas para o sistema, e o recente crossover de Magic the Gathering e o universo do cenário de Forgotten Realms, acho que eles vão ficar mais algum tempo nessa.
A primeira leva de aventuras desse tipo foi lançada a alguns anos, hoje em dia temos várias claro, da clássica Rise of Tiamat, até a The Wild Beyond Witchlight. A algum tempo tive o prazer de ler duas delas: Tumba da Aniquilação e Descida a Avernus.
Tumba da aniquilação é um remake de uma aventura de 1975 escrita por Gary Gigax chamada Tomb of Horrors, já a mestrei e ela faz jus ao apelido de "Matadora de Players" ou "Moedora de Carne". A aventura foi escrita em uma época que ainda não tinhamos os moldes de aventura de hoje em dia, o Dungeons e Dragons era bem levado a sério, havia uma masmorra com uma premissa básica e o objetivo era chegar ao fim.
Diferente da sua antecessora, Tumba da Aniquilação é gigante, uma sacanagem chamar ela de aventura, para ser sincero, você pode cagar para o objetivo da aventura e usar aquilo como cenário de campanha, o livro tem ótimas ilustrações e embora pene para os jogadores chegarem ao objetivo, podendo se tornar inchado e repetitivo, se bem usado tem tudo o que promete e muito mais.
O fato dela ser inchada e repetitiva se deve a exploração na selva por quilômetros a fio, com dezenas de encontros aleatórios, aqui o manual peca pelo excesso de liberdade, embora que, como disse funciona muito bem e talvez até melhor, sem o Soulmonger ser o objetivo, porque Chult, a terra onde se passa a aventura, é rica em diversidade, mecânica e aventuras.
Já Portão de Baldur... aqui há outro problema em jogo.
Baldur's gate é um cenário muito clássico e famoso no universo dos jogos eletrônicos, tivemos ai Baldur's gate 3 recentemente, e eu tento acompanhar seus jogos desde o Dark Aliance do GBA, explorar a cidade é muito bom, a decadência, o arco dos cultistas, mas...
É linear demais.
Enquanto em Tumba da Aniquilação lhe jogam no meio da selva sem você fazer idéia de onde começar a procurar após esquadrinhar dezenas de quilômetros, aqui você não escolhe o que vai fazer na parte de Baldur's gate.
Você tem de avançar parte após parte linearmente, sob pena de no livro até lhe matarem se você resistir ou tiver outra idéia que não seja a proposta lhe dada pelo empregador da missão, vulgo Capitão Zodge.
Enquanto em Port Nyanzaru de Chult temos uma centena de localidades para explorar na cidade, em Baldur's Gate temos os pontos chaves que vão levar a aventura para a frente, de forma linear, sério é irrisório. Pior do que pecar em excesso é pecar pela falta.
Entendo que eles querem deixar a parte da maior liberdade para Avernus em si, além do mais como eles chamam é Mad Max no inferno, mas...eu preferia que tivessem cometido o erro de Tumba da Aniquilação aqui, ao invés de deixarem as coisas desse jeito.
Minha próxima leitura será Icewind Dale e em breve A maldição de Strahd, pois minha esposa está com muita, mas muita vontade de jogar Ravenloft, por causa de um canal do Youtube, adoraria vir aqui relatar que as aventuras dosaram bem e se sairam ótimas ao meu ver, e assim espero, espero mesmo.
Perdão pela ausência de postagens, estou trabalhando bastante agora que estou sustentando a casa, me mudei e me casei, mas ainda amo esse blog.
Espero que fiquem com Deus e... Fika a dika!!!
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